quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Novembro Azul



Criado para a conscientização a respeito do câncer da prostáta,cujo o objetivo é alertar a classe Masculina sobre a importância do exame para detectar o câncer de próstata...Glândula do sistema reprodutor que armazena o liquido. Alguns desses tumores podem crescer de forma rápids, espalhando se para outros órgãos e podendo levar a morte,a grande maioria porém,crescem de forma tão lenta leva 16 anos para atingir 1 cm que não chega a dar mais sinais durante a vida e nem ameaçar a saúde do homem.

Sintoma:Grande parte do paciente permanecerá assintomática ou terão sintomas urinários(dificuldade para urinar e aumento da frequência urinária) posteriormente podendo evoluir para quadro de obstrução urinária,dor no reto ou óssea, fraqueza e desânimo.
O diagnóstico de certeza é feito com a biópsia do prostático. o paciente que apresentam no sangue aumento do antígeno prostático específico,ou alteração no toque Retal são candidatos á realização de ultra-sonografia trasretal com biópsia da próstata para verificar a presença da doença.

Vale ressaltar, que o Câncer de próstata tem cura sim,em vários casos,quando a doença é diagnosticada em fase inicia e o tratamento è adequado. E é por isso que vale de extrema importância e a conscientização para os exames a serem feitos.


Autora: Rosangela Xavier, Formada em Podologia e Estudante do Curso Técnico de Enfermagem.

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Doença de Chagas

Fonte: prontuarioidmer.com.br

Doença causada pelo protozoário parasita Trypanosoma cruzi que é transmitido pelas fezes de um inseto (triatoma) conhecido como barbeiro. O nome do parasita foi dado por seu descobridor, o cientista Carlos Chagas, em homenagem ao também cientista Oswaldo Cruz. Segundo os dados levantados pela Sucen, esse inseto de hábitos noturnos vive nas frestas das casas de pau-a-pique, ninhos de pássaros, tocas de animais, casca de troncos de árvores e embaixo de pedras.

Transmissão

A doença de Chagas não é transmitida ao ser humano diretamente pela picada do inseto, que se infecta com o parasita quando suga o sangue de um animal contaminado (gambás ou pequenos roedores). A transmissão ocorre quando a pessoa coça o local da picada e as fezes eliminadas pelo barbeiro penetram pelo orifício que ali deixou.

A transmissão pode também ocorrer por transfusão de sangue contaminado e durante a gravidez, da mãe para filho. No Brasil, foram registrados casos da infecção transmitida por via oral nas pessoas que tomaram caldo-de-cana ou comeram açaí moído. Embora não se imaginasse que isso pudesse acontecer, o provável é que haja uma invasão ativa do parasita diretamente através do aparelho digestivo nesse tipo de transmissão.

Sintomas

Febre, mal-estar, inflamação e dor nos gânglios, vermelhidão, inchaço nos olhos (sinal de Romanã), aumento do fígado e do baço são os principais sintomas. Com frequência, a febre desaparece depois de alguns dias e a pessoa não se dá conta do que lhe aconteceu, embora o parasita já esteja alojado em alguns órgãos.

Como nem sempre os sintomas são perceptíveis, o indivíduo pode saber que tem a doença, 20, 30 anos depois de ter sido infectado, ao fazer um exame de sangue de rotina.

Meningite e encefalite são complicações graves da doença de Chagas na fase aguda, mas são raros os casos de morte.

Evolução

Caindo na circulação, o Trypanosoma cruzi afeta os gânglios, o fígado e o baço. Depois se localiza no coração, intestino e esôfago. Nas fases crônicas da doença, pode haver destruição da musculatura e sua flacidez provoca aumento desses três órgãos, o que causa problemas como cardite chagásica (aumento do coração), megacólon (aumento do cólon que pode provocar retenção das fezes) e megaesôfago, cujo principal sintoma é a regurgitação dos alimentos ingeridos. Essas lesões são definitivas, irreversíveis.

A doença de Chagas pode não provocar lesões importantes em pessoas que apresentem resposta imunológica adequada, mas pode ser fatal para outras.

Diagnóstico e período de incubação

O período de incubação vai de cinco a 14 dias após a picada e o diagnóstico é feito através de um exame de sangue, que deve ser prescrito, principalmente, quando um indivíduo vem de zonas endêmicas e apresenta os sintomas acima relacionados.

Tratamento

A medicação é dada sob acompanhamento médico nos hospitais devido aos efeitos colaterais que provoca, e deve ser mantida, no mínimo, por um mês. O efeito do medicamento costuma ser satisfatório na fase aguda da doença, enquanto o parasita está circulando no sangue. Na fase crônica, não compensa utilizá-lo mais e o tratamento é direcionado às manifestações da doença a fim de controlar os sintomas e evitar as complicações.

Recomendações

* Como não existe vacina para a doença de Chagas, os cuidados devem ser redobrados nas regiões onde o barbeiro ainda existe, como o vale do Jequitinhonha, no norte de Minas Gerais, e em algumas áreas do nordeste da Bahia;

* Pessoa que esteve numa região de transmissão natural do parasita deve procurar assistência médica se apresentar febre ou qualquer outro sintoma característico da doença de Chagas;

* Portadores do parasita, mesmo que sejam assintomáticos, não podem doar sangue;

* A cana-de-açúcar deve ser cuidadosamente lavada antes da moagem e a mesma precaução deve ser tomada antes de o açaí ser preparado para consumo;


* Eliminar o inseto transmissor da doença ou mantê-lo afastado do convívio humano é a única forma de erradicar a doença de Chagas.

Fonte: http://drauziovarella.com.br/

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Leite Materno - A importância da amamentação

O leite materno é considerado o alimento mais completo para o bebê. Nele estão contidos todas as proteínas, vitaminas, gorduras, água e outras necessárias para o seu completo e correcto desenvolvimento. Este contém ainda substâncias tais como anticorpos e glóbulos brancos, essências para proteger o bebê contra doenças.
A amamentação também contribui para o desenvolvimento emocional do bebê, pois promove uma forte ligação emocional com a mãe, transmitindo-lhe segurança e carinho, de modo a facilitar, mais tarde, o seu relacionamento interpessoal e, ainda, contribui para o desenvolvimento psicomotor do bebê. O próprio acto de mamar promove uma melhor flexibilidade na articulação das estruturas que participam na fala e estimula também o padrão respiratório nasal do bebê.
Além do mais, o leite materno tem a vantagem de ser facilmente digerido, muito prático pois está sempre pronto, e económico, pois não necessita de ter esterilizador, mamadeiras ou leite em pó!
Para a mãe também traz muitas vantagens tais como uma maior segurança; queima calorias de modo a ser mais fácil voltar ao seu peso normal; o útero regressa mais rapidamente ao seu tamanho normal; protege-a da osteoporose, do cancro da mama e do ovário.
A saber…
Colostro - Nome do primeiro leite materno (até ao 6 dia após o parto). É um leite muito rico em proteínas, sendo de cor amarelada. Confere ao bebê a primeira protecção imunitária.
“Descida do leite” - Passagem do colostro para leite maduro. Este é produzido em maior quantidade. Tem uma coloração mais esbranquiçada.
Composição do leite – Este varia durante a mamada: no início é mais rico em água e, após mais ou menos 5 minutos, fica mais rico em matérias gordas, de modo a saciar o bebê. É por isso que se deve esvaziar primeiro uma mama antes de se passar para a outra.


terça-feira, 26 de julho de 2016

Lombalgia

E uma dor na região lombar, essa região fica na parte de baixo da coluna perto da bacia, algumas vezes a dor irradia para o glúteo, coxa, pernas e pé com o sem dormência.
75% a 80% da população sofre esse tipo de dor, aqueles que não têm um dia terá episódio de lombalgia ao longo da vida. Dados feitos pela OMS.
Também conhecida como "dor nas costas" e "dor nos quartos", é um tipo de dor que pode ter vários tipos de causas diferentes.



Existem dois tipos de lombalgia:
Aguda - dor forte que aparece depois de um esforço físico, a que chamamos de "mau jeito"
Crônica - dor permanente acontece mais com idosos.

Principais causas da lombalgia podem ser causadas por problemas posturais Como (sentar, levantar, deitar, carregar objetos), fumo, obesidade, hérnia de disco, fatores genético, artrose, trabalho repetitivo entre outros.

Quem está sentindo lombalgia deve procurar um Médico especialista para analisar os sintomas, confirmar o diagnóstico através de exames depois propor um tratamento e reabilitação e repouso total.

Dicas importantes:
- Fazer alongamento de duas ou três vezes por semana.
- Evitar realizar tarefas com o mesmo padrões de movimentos das atividades.
- Praticar exercícios físicos (ginástica, natação) entre outros que não prejudique a postura.
- Abandonar o vício do cigarro
- Para deitar deve-se sentar e depois deitar do lado esquerdo, dormir em posição fetal em um travesseiro confortável no pescoço e entre as pernas.


Autora: Dilmara Vieira, Técnica Enfermagem.

quarta-feira, 13 de julho de 2016

O que é Câncer

Câncer é o nome genérico para um grupo de mais de 200 doenças. Embora existam muitos tipos de câncer, todos começam devido ao crescimento anormal  e fora de controle das células. É também conhecido como neoplasia. A ciência que estuda o câncer se denomina Oncologia e é o oncologista o profissional que trata a doença.  Os cânceres que não são tratados podem causar doenças graves e morte.

Fonte: http://natural.enternauta.com.br/


As células normais do corpo

O corpo é composto de trilhões de células vivas. Essas células normais do corpo crescem, se dividem e morrem de forma ordenada. Durante os primeiros anos de vida de uma pessoa, as células normais se dividem mais rapidamente para permitir que a pessoa se desenvolva. Depois, na fase adulta, a maioria das células se divide apenas para substituir células desgastadas ou células que morrem ou para reparar danos.

Como o câncer começa

O câncer se inicia quando as células de algum órgão ou tecido do corpo começam a crescer fora de controle. Esse crescimento é diferente do crescimento celular normal. Em vez de morrer, as células cancerosas continuam crescendo e formando novas células anômalas. As células cancerosas também podem invadir outros tecidos, algo que as células normais não fazem. O crescimento fora de controle e invadindo outros tecidos é o que torna uma célula em cancerosa.

O corpo humano é formado por milhões de células que se reproduzem por meio de um processo chamado divisão celular. Em condições normais, esse processo é ordenado e controlado e é responsável pela formação, crescimento e regeneração dos tecidos saudáveis do corpo.

Em contrapartida, existem situações nas quais estas células, por razões variadas, sofrem uma mudança  tecnicamente chamada de carcinogênese, e assumem características aberrantes quando comparadas com as células normais.

Essas células perdem a capacidade de limitar e controlar o seu próprio crescimento passando, então, a multiplicarem-se muito rapidamente e sem nenhum controle.

As células se tornam cancerosas devido a um dano no DNA. O DNA é um composto orgânico cujas moléculas contêm as instruções genéticas de todas as células. Nós normalmente nos parecemos com nossos pais, porque eles são a fonte do nosso DNA. No entanto, o DNA nos afeta muito mais do que isso.

Alguns genes têm instruções para controlar o crescimento e a divisão das células. Os genes que promovem a divisão celular são chamados oncogenes. Os genes que retardam a divisão celular ou levam as células à morte no momento certo são denominados genes supressores do tumor. Os cânceres podem ser causados por alterações no DNA que se transformam em oncogenes ou por desativação dos genes supressores do tumor.

As pessoas podem herdar um DNA anômalo, mas a maioria dos danos do DNA é causada por erros que ocorrem quando a célula normal está se reproduzindo ou por exposição a algum elemento no meio ambiente. Às vezes, a causa do dano no DNA pode ser algo óbvio, como o tabagismo ou a exposição ao sol. Mas é raro saber exatamente o que causou o câncer de determinada pessoa.

Na maioria dos casos, as células cancerígenas formam um tumor. No entanto alguns cânceres, como no caso da leucemia, raramente formam tumores. Em vez disso, estas células cancerosas acometem o sangue e órgãos hematopoiéticos e circulam por tecidos onde elas se desenvolvem.

Como o câncer se espalha

As células cancerosas costumam se espalhar para outras partes do corpo onde elas começam a crescer e formar novos tumores. Isso acontece quando as células cancerosas entram na corrente sanguínea ou nos vasos linfáticos do corpo. Ao longo do tempo, os tumores irão substituir o tecido normal. Esse processo de disseminação do câncer é denominado metástase.

Como os cânceres se diferenciam

Independente do local para onde a doença de espalhou, o tipo de câncer leva o nome do local onde se originou. Por exemplo, o câncer de mama que se disseminou para o fígado é denominado câncer de mama metastático, e não câncer de fígado. Da mesma forma, o câncer de próstata que se espalhou para os ossos é chamado de câncer de próstata metastático, e não tumor ósseo.

Diferentes tipos de câncer podem se comportar de formas distintas. Por exemplo, o câncer de pulmão e o câncer de pele são doenças muito diferentes, que se desenvolvem de formas diferentes e respondem a distintos  tipos de tratamentos. Por essa razão os pacientes com câncer precisam receber o tratamento adequado para seu tipo de câncer.

Entendendo os diferentes tipos de câncer

Os tipos de câncer podem ser agrupados em categorias mais amplas. As principais categorias de câncer incluem:

Carcinoma - Câncer que começa na pele ou nos tecidos que revestem ou cobrem os órgãos internos. Existe um número de subtipos de carcinoma, incluindo adenocarcinoma, carcinoma de células basais, carcinoma de células escamosas e carcinoma de células de transição.
Sarcoma - Câncer que começa no osso, cartilagem, gordura, músculo, vasos sanguíneos ou outro tecido conjuntivo ou de suporte.
Leucemia - Câncer que começa no tecido produtor de sangue, como a medula óssea, e provoca um grande número de células anormais do sangue produzidas e entrando no sangue.
Linfoma e Mieloma - Cânceres que começam nas células do sistema imunológico.
Cânceres do Sistema Nervoso Central - Cânceres que começam nos tecidos do cérebro e da medula espinhal.

Tumores benignos

Nem todos os tumores são câncer. Os tumores que não são cancerosos são denominados benignos. Os tumores benignos podem causar problemas, como crescerem em demasia e pressionarem outros órgãos e tecidos saudáveis. Mas eles não podem invadir outros tecidos e órgãos. Dessa forma, eles não podem se espalhar para outras partes do corpo (metástase).

Câncer não é

Um tumor benigno que usualmente pode ser removido e que na maioria dos casos não volta a aparecer, não se espalha pelo corpo e não ameaça a vida do paciente.

Uma sentença de morte, atualmente muitos pacientes são tratados com sucesso sobre tudo quando a doença é diagnosticada precocemente.

O câncer é comum?

Metade do total de homens e um terço do total de mulheres irão desenvolver câncer em algum momento de suas vidas.

Hoje, milhões de pessoas estão vivendo com câncer ou tiveram câncer. O risco de desenvolver vários tipos de neoplasias pode ser reduzido com mudanças no estilo de vida de uma pessoa, por exemplo, não fumar, limitar o tempo de exposição ao sol, ser fisicamente ativo e manter uma alimentação saudável.


Por outro lado, existem os exames de rastreamento que podem ser realizados para alguns tipos de câncer, para que possa ser realizado  o diagnóstico precoce da doença, quando as chances de cura são melhores do que quando é diagnosticada em estágios mais avançados.

Fonte: http://www.oncoguia.org.br/

domingo, 19 de junho de 2016

O que é esclerose múltipla?



A esclerose múltipla (EM) é uma doença inflamatória que não tem cura e extremamente invasiva. Atinge as fibras nervosas responsáveis pela transmissão de comandos do cérebro a várias partes do corpo, provocando um descontrole interno generalizado. Muitas vezes o termo esclerosado é usado para as pessoas que perdem a memória ou apresentam outras confusões mentais quando vão envelhecendo. Não tem nada a ver! A esclerose múltipla não tem nenhuma relação com as limitações que surgem com o envelhecimento. Trata-se de um problema comum em adultos jovens, na faixa de 20 a 40 anos. O maior pico é por volta dos 30 anos. Raramente pessoas na terceira idade desenvolvem a doença.

A esclerose múltipla não é um processo degenerativo contagioso e, na maioria dos casos, não é fatal. Apesar de não ser herdada, atinge pessoas geneticamente predispostas a doença e se manifesta de diferentes modos. Atualmente, há cerca de 35 mil brasileiros que sofrem deste mal. E, em geral, as mulheres são as mais atingidas (na proporção de duas mulheres para um homem).

O diagnóstico não é simples e pode levar alguns anos para ser feito corretamente, pois os sintomas se assemelham, em alguns casos, com outros tipos de doenças do sistema nervoso (devido aos sintomas iniciais, muitas vezes o paciente nem procura orientação médica). Entre os principais sintomas da doença estão alteração no controle de urina e fezes, comprometimento da memória, depressão, dificuldades de movimentos, fala e deglutição, dores articulares, dormências, fadiga intensa, mudanças de humor, paralisia total ou parcial de uma parte do corpo, perda da visão em um ou ambos os olhos, queimações, sensações de formigamento. tremores e tonturas. Segundo o neurologista Dagoberto Callegaro, “estes sinais podem levar horas ou dias para aparecer. Em média, a doença inicia com um surto por ano ou um a cada dez meses. Chamamos de surto um novo sintoma neurológico que provoca uma alteração sensitiva ou motora”.

A forma mais comum de esclerose múltipla é a recorrente-remitente (quando os surtos podem deixar seqüelas ou não). A primário-progressiva é a pior forma de esclerose, onde a evolução da doença é galopante. A rápida progressão pode causar paralisia dos membros, perda da visão ou demência se não for tratada a tempo.

A esclerose múltipla pode se manifestar de 4 formas:
1. Remitente-recorrente: é a manifestação clínica mais comum, caracterizada por surtos que duram dias ou semanas e, em seguida, desaparecem.
2. Progressiva-primária: apresenta uma progressão de sintomas e comprometimentos (seqüelas) desde o seu aparecimento.
3. Progressiva-secundária: pacientes que evoluíram da forma remitente-recorrente e vão piorando lenta e progressivamente.
4. Progressiva-recorrente: do tipo progressiva com surtos. Desde o início da doença, mostra a progressão clara das incapacidades geradas a cada crise.

A ciência ainda não descobriu a causa da doença nem sua cura (atribui-se à doença a uma reação auto-imune do organismo, que em algum momento e por algum motivo, começa a atacar o Sistema Nervoso Central). Acredita-se que o motivo mais provável seja um vírus não identificado até o momento.

Entendendo melhor o desenvolvimento da esclerose múltipla

Ainda não se sabe o porquê do ataque ao Sistema Nervoso Central, que é dirigido à mielina – uma substância gordurosa que cobre as fibras nervosas do cérebro e facilita a comunicação entre as células. Esse ataque acontece silenciosamente e recebe o nome de desmielinização (o processo de destruição das camadas da mielina). Uma vez que as camadas da mielina vão sendo destruídas, as mensagens que saem do cérebro são atrasadas ou bloqueadas de vez, alterando, assim, o funcionamento da região que esperava um comando de ordem. Onde quer que a camada protetora seja destruída, forma-se um tecido parecido com uma cicatriz. Daí o nome esclerose. E é múltipla, pois atinge várias áreas do cérebro e da medula espinhal . A gravidade de cada caso está relacionada com a área afetada. Se atinge a medula, o paciente geralmente manifesta fraqueza, dormência ou paralisia dos braços e pernas. Não se tem como avaliar o desgaste da mielina; por isso, o diagnóstico é basicamente clínico, baseado nas queixas dos pacientes, em seu histórico médico, na avaliação dos sintomas e na existência de sinais neurológicos (através de testes para avaliação de coordenação, reflexos e sensibilidades). Exames como ressonância magnética, avaliação do líquido da medula espinhal (líquor) e potencial evocado também são fundamentais neste momento.

A atenção da família e de pessoas próximas é essencial ao doente. Como o indivíduo perde a capacidade de fazer coisas simples, o apoio familiar ajuda a manter sua vida quase normal e sua saúde mental em melhor condição.
É importante controlar o estresse físico e emocional.
Sessões de fisioterapia auxiliam no tratamento.
Procurar reduzir o excesso de peso e praticar algum tipo de atividade física (caminhada, hidroginástica, por exemplo).
A luz no fim do túnel

Atualmente não existe a cura para a doença. Entretanto, como vimos, as pesquisas não param. Existem avanços na área e novos medicamentos que possam, pelo menos, tornar os efeitos da esclerose múltipla menos agressivos. É o caso dos remédios chamados imunomoduladores e imunosupressores (capazes de aliviar ou reduzir os sintomas da esclerose).

O acompanhamento terapêutico também é fundamental ao paciente de esclerose múltipla, cuidar da mente é tão importante quanto tomar a medicação correta. O neurologista Cícero Galli Coimbra afirma que, “O sistema imunológico é ativado toda vez que enfrentamos uma situação de estresse grave. Avisado de que algo está errado em nosso organismo, ele começa a vasculhá-lo na tentativa de identificar ‘invasores’ como vírus e bactérias. Por fim, acaba atacando a bainha de mielina que envolve os neurônios. Com a estabilidade emocional, 85% dos surtos podem ser reduzidos. Psicoterapia e terapia ocupacional são indicadas para organizar os pensamentos e as atividades”.

Não há como prevenir a esclerose múltipla. Nem se pode afirmar quem ou não é propenso à doença. A recomendação é manter uma dieta equilibrada. E para aqueles que já foram atingidos pelo mal, uma dieta adequada é recomendada.

As fibras presentes em cereais integrais e leguminosas ajudam a fazer a digestão.
Dietas de baixo teor de gorduras saturadas (presente em produtos de origem animal) e ricas em ômega 3 podem retardar a evolução da doença (baseado em estudos realizados).
Evite ingerir alimentos duros, pois são difíceis de digerir e podem provocar engasgos.
Refeições pastosas ou líquidas (purês e/ou sopas) são as mais recomendadas.


Fontes: “Revista Viva saúde” e “Guia da Vida Saudável” e “Alimentação e Saúde de A a Z”

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Depressão no Idoso

Fonte: www.interne.com.br

Não faz muito tempo. Dizia que o Brasil era um "país jovem", boa parte de sua população tinha menos de 30 anos de idade. No entanto, uma rápida mudança vem ocorrendo nos últimos anos, tanto no Brasil, como no mundo em geral. O numero de idosos (pessoas acima de 65 anos de idade, a chamada terceira idade) vem crescendo rapidamente na população. No Brasil havia cerca de 10 milhões em 1990; esse numero deve chegar a 15 milhões no ano 2000 e 34 milhões em 2025.

Entre as principais doenças mentais que atingem os idosos está a depressão. É uma doença freqüente em todas as fases da vida, estimando-se que cerca de 15% dos idosos apresentem alguns sintomas depressivos e cerca de 2% tenham depressão grave. Esses números são ainda maiores entre os idosos internados em asilos ou hospitais.

Depressão não é apenas uma tristeza passageira, diante de um fato adverso da vida. A pessoa apresenta uma tristeza profunda e duradoura, acompanhada de desânimo, apatia, desinteresse, impossibilidade de desfrutar dos prazeres da vida. Não se interessa pelas atividades diárias, não dorme bem, não tem apetite, muitas vezes tem queixas vagas como fadiga, dores nas costas ou na cabeça. Aparecem pensamentos "ruins", como idéias de culpa, inutilidade, desesperança; nos casos mais graves podem ocorrer idéias de suicídio.

As causas da depressão são desconhecidas. Acredita-se que vários fatores - biológicos, psicológicos e sociais - atuando concomitantemente levem à doença. Fatores biológicos, como a presença de depressão em outros membros da família podem ser considerados predisponentes, enquanto fatores psicológicos e sociais, por exemplo, perda de um ente querido, perda de suporte social, podem desencadear um episódio de depressão. Sabe-se que na depressão há alterações no equilíbrio dos sistemas químicos do cérebro, principalmente nos neurotransmissores noradrenalina e serotonina.

O reconhecimento da depressão no idoso muitas vezes é difícil. Preconceitos em relação à velhice e às doenças mentais dificultam o acesso dos pacientes a um tratamento adequado. Existe a idéia bastante arraigada de que a depressão é um fato "normal" na velhice. Não é! O idoso não precisa ser necessariamente triste. Quando alguém fica desanimado e triste por algumas semanas é preciso levá-lo a um psiquiatra, para uma avaliação especializada, pois pode estar sofrendo de depressão. Muitas pessoas ainda ficam constrangidas de procurar o psiquiatra, diante da idéia de terem uma doença mental. Por causa desses preconceitos, estima-se que cerca de metade dos pacientes deprimidos fiquem sem diagnóstico e tratamento adequados.


A depressão é uma doença como outra qualquer, cujo tratamento tem sofrido avanços significativos nos últimos anos. Medicamentos antidepressivos, que atuam nos neurotransmissores permitem uma recuperação do equilíbrio químico do cérebro, com a melhora dos sintomas da depressão. Essa recuperação demora algumas semanas, durante as quais o apoio dos familiares é também fundamental. O acompanhamento psicoterápico permite uma complementação do tratamento medicamentoso, propiciando a recuperação da qualidade de vida do idoso.

Autor: Prof. Dr. Mario Rodrigues Louzã Neto

domingo, 5 de junho de 2016

O Cuidador de Idosos

Você já ouviu falar em cuidador de idosos? Essa é uma profissão que está em alta e que merece atenção. De acordo com a Classificação Brasileira de Ocupações, o cuidador de idosos é conceituado como trabalhador doméstico, por ser entendido como o acompanhante de idosos, cuidador de pessoas idosas e dependentes.



Em algum momento da vida, as pessoas sempre irão experimentar o ato de cuidar. Será uma experiência única, pois cuidar de um idoso satisfazendo as suas necessidades pode ser uma das experiências mais comovedoras e satisfatórias.

“Entende-se como cuidador de idosos a pessoa que tem como objetivo cuidar da parte da alimentação, higiene, lazer e esporte desse idoso, só que dificilmente quando a pessoa está na informalidade, caracteriza um cuidador de idosos, porque ela acha que é uma tarefa difícil cuidar de um idoso”, explica a enfermeira e tutora do Portal Educação, Adriana Miranda.

Cuidar de um idoso não é apenas dar banho, comida e remédios nos horários estipulados. Vai, além disso, é preciso conhecer a fisiologia, os agravos que acometem esse idoso. Por exemplo, é muito importante prestar atenção se a pessoa idosa está perdendo a memória e se esquecendo de como se mastiga, ou mesmo nomes de parentes próximos, entre outros.

“O cuidador de idosos precisa saber identificar se esse idoso está com falta de memória, quais as dificuldades que essa pessoa está tendo em tomar banho, ele precisa identificar quais são os problemas que estão sendo desenvolvidos nesse paciente”, lembra a enfermeira.

Outro assunto que vale ser ressaltado é a questão da depressão em idosos que está entre as principais doenças psiquiátricas que acometem as pessoas da terceira idade.

A psicóloga e tutora do Portal Educação, Denise Marcon, comenta que é preciso entender que a depressão não é uma tristeza passageira diante de uma situação vivida, ela apresenta uma tristeza profunda e duradoura, acompanhada de desânimo, desinteresse e impossibilidade para desfrutar dos prazeres da vida.

“Essa pessoa fica apática, tem choro frequente, ou dorme muito ou tem insônia, enfim, ela acaba se afastando do convívio social. O reconhecimento da depressão no idoso é difícil, porque acontece preconceito com relação à idade e às doenças mentais que, às vezes, dificultam a busca por um tratamento adequado”, diz Marcon.

Muitas pessoas acreditam que a depressão é um fato normal que ocorre na velhice, mas isso não é verdade. O idoso não precisa ser necessariamente triste porque já envelheceu e está com uma idade mais avançada. Todas as pessoas, independente da idade ou sexo, precisam de atenção e carinho. Trate o idoso da melhor forma possível, estimulando a fazer atividades como pintura, danças, passeios em parques e praças. Faça ele se sentir bem e feliz.


Fonte: Portal Educação

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Glaucoma

O glaucoma é uma das principais causas de cegueira, sobretudo entre as pessoas mais idosas. A perda de visão causada pelo glaucoma pode ser evitada se a doença for diagnosticada precocemente.
O glaucoma é uma doença do nervo óptico.  É através do nervo óptico que as imagens que chegam à retina são levadas até o cérebro. O glaucoma pode danificar as fibras do nervo óptico, fazendo assim com que se desenvolvam pontos cegos no campo visual.
Na forma mais frequente de glaucoma, a ausência de sintomas é comum. Muitas vezes as áreas cegas só são percebidas depois de o nervo óptico ter sofrido danos. A destruição total do nervo óptico leva à cegueira. A pronta detecção e tratamento são as chaves da prevenção de lesões ao nervo óptico. Nas duas imagens a seguir, exemplo de dano causado pelo glaucoma: aumento da escavação do disco óptico e perda de campo visual.

O que provoca o Glaucoma?

O glaucoma é considerado hoje como uma doença do nervo óptico, uma neuropatia, sem que, entretanto se conheça a causa específica da doença. Desde sua descoberta o glaucoma tem sido associado ao achado mais frequente da doença que é o aumento da pressão intra-ocular.  O olho produz continuamente um líquido transparente chamado humor aquoso. O humor aquoso é importante na nutrição e manutenção dos tecidos oculares. Uma vez formado, este líquido circula pelos tecidos intra-oculares e sai do olho através de canais de drenagem. Se a área de drenagem for obstruída, a pressão do fluido dentro do olho aumenta.

Quais são os diferentes tipos de Glaucoma?

1. Glaucoma crônico de ângulo aberto
Trata-se da forma mais comum de glaucoma. O ângulo de drenagem do olho torna-se menos eficiente com o passar do tempo, e a pressão dentro do olho aumenta de maneira gradual.
O glaucoma crônico de ângulo aberto se estabelece se o aumento de pressão resultar em lesão do nervo óptico. Mais de 90% dos pacientes adultos portadores de glaucoma sofrem deste tipo de glaucoma. O glaucoma crônico de ângulo aberto pode afetar a visão de forma tão gradual e indolor que só poderá ser notado pelo paciente quando o nervo óptico já estiver bastante lesado.

2. Glaucoma de ângulo fechado:
Em algumas situações, o ângulo de drenagem pode ficar completamente obstruído, bloqueando a saída do humor aquoso para fora do olho.

3. Glaucoma agudo de ângulo fechado:
Ocorre quando a pressão do olho aumenta rapidamente sendo mais frequente em pessoas de pele negra e nos asiáticos. Os sintomas do glaucoma agudo incluem visão embaçada, dor ocular severa, dor de cabeça, percepção de halos ao redor de luzes, náuseas e vômitos.

Se não for rapidamente tratado, o glaucoma agudo de ângulo fechado pode resultar em cegueira. Um fechamento mais gradual e indolor do ângulo é chamado de glaucoma crônico de ângulo fechado.

Como se detecta o Glaucoma

Exames de vista freqüentes, realizados pelo oftalmologista, constituem a melhor maneira de se detectar o glaucoma. Além da medida da pressão intra-ocular (tonometria) e avaliação do nervo óptico (fundo de olho), realizados durante a consulta oftalmológica,  os exames abaixo podem ser necessários na investigacção do glaucoma. Para determinar se a lesão causada pelo glaucoma está aumentando, pode ser necessário repetir estes testes regularmente.
Gonioscopia: exame do ângulo de drenagem do olho
Campimetria: avaliação do campo visual de cada olho
Análise das fibras nervosas: medida da espessura das fibras do nervo óptico através do Tomografia de Coerência Óptica (OCT).
Paquimetria: medida da espessura da córnea

Quais são os grupos de risco de desenvolvimento do Glaucoma?

A pressão intra-ocular elevada, por si só, não significa que a pessoa seja portadora de glaucoma. Para avaliar o risco de desenvolvimento de glaucoma o oftalmologista necessita reunir muitas informações, incluindo fatores de risco como história familiar de glaucoma, antes de decidir por um acompanhamento devido a suspeita de glaucoma, ou pela necessidade de tratamento imediato.  A suspeita de glaucoma significa que o risco de desenvolver a doença é maior que o normal, havendo necessidade de realizar exames com freqüência. Se os primeiros sinais da doença forem detectados, o tratamento deverá ser iniciado.

Como é o tratamento do Glaucoma?

As lesões do nervo óptico provocadas pelo glaucoma e a perda visual decorrente destas lesões são em geral irreversíveis. Uma vez diagnosticado o glaucoma, o tratamento tem por objetivo impedir a progressão destas lesões. Qualquer que seja o tipo de glaucoma, a realização de exames periódicos é imprescindível para prevenir a perda de visão, pois uma piora da doença pode ocorrer sem que o paciente perceba. Mudanças no tratamento muitas vezes são necessárias.

A- Medicamentos

O glaucoma costuma ser controlado através do uso tópico de medicação na forma de colírio; em alguns casos a utilização de mais de um colírio ou a associação com medicamento por via oral pode ser necessária. Estes medicamentos diminuem a pressão ocular, seja retardando a produção de fluido aquoso dentro do olho, seja melhorando o fluxo de saída através do ângulo de drenagem.

Para que estes medicamentos atuem adequadamente, é necessário o uso regular e contínuo. Os medicamentos utilizados para tratamento do glaucoma podem ter efeitos colaterais locais como olho vermelho a sintomas sistemicos como alteração do batimento cardíaco. Dependendo da severidade,  o oftalmologista avaliará a troca do medicamento por outro que tenha o mesmo efeito sobre o controle da pressão intra-ocular. É importante também que o paciente informe aos médicos que freqüenta, como o cardiologista, por exemplo, quais medicamentos estão usando para tratamento do glaucoma.


B- Laser e Glaucoma

O tratamento com laser pode ser eficaz para diferentes tipos de glaucoma. Costuma-se empregar o laser de duas maneiras:

Trabeculoplastia:
No glaucoma de ângulo aberto, a própria área de drenagem é tratada. O laser aumentaria a drenagem, auxiliando assim no controle da pressão ocular.

Iridotomia:
No glaucoma de ângulo fechado, o laser cria uma abertura na íris, facilitando o fluxo de fluido aquoso para a área de drenagem.

C- Cirurgia

A cirurgia não cura o glaucoma. A cirurgia pode ser necessária quando não se consegue um controle adequado com os medicamentos. Em uma das técnicas cirúrgicas, o oftalmologista utiliza instrumentos miniaturizados para criar um novo canal de drenagem. Em casos mais graves uma válvula poderá ser implantada para facilitar a saída do fluido aquoso, diminuindo a pressão dentro d oolho. Embora as complicações da moderna cirurgia do glaucoma raramente sejam graves, elas podem ocorrer, assim como em qualquer outra cirurgia.

Qual é o papel do paciente no tratamento do Glaucoma?


O tratamento do glaucoma exige que o paciente faça uso correto da medicação receitada.  Não se deve interromper os remédios ou trocar de remédios sem antes consultar o oftalmologista. Exames e testes de visão freqüentes são fundamentais para verificar qualquer alteração que ocorra nos olhos. Exames regulares de vista podem ajudar a prevenir a perda de visão. O oftalmologista definirá a freqüência com que devem ser realizados.

Fonte: Instituto Panamericano da Visão


domingo, 24 de abril de 2016

Cuidados com Idosos

Conforme o avanço da idade, é normal que o corpo humano entre em processo degenerativo. Ou seja, a pele, os músculos, os ossos e as articulações começam a perder a sua estrutura normal. Os músculos atrofiam, os ossos ficam mais fracos e perdem massa (processo conhecido como osteoporose), a pele e articulações perdem líquido e colágeno, enfraquecendo e ficando sem lubrificação. Dessa forma, esses tecidos e estruturas ficam predispostos a causar dores e sofrer lesões.

Com o avanço da idade, há um aumento na frequência de dores nos pés. Acima de 65 anos, 34,2% dos homens e 55,1% das mulheres sentem dores nos pés sempre ou muitas vezes (FONTE: Pesquisa Pés Brasileiros).

PRINCIPAIS LESÕES EM IDOSOS

As principais lesões ou patologias ortopédicas que afetam os idosos, em geral, são bem conhecidas e podem ser controladas e prevenidas com facilidade. Elas são:

Osteoporose;
Artrose;
Artrite;
Dores musculares;
Dor nos pés, tornozelos e joelhos.

OSTEOPOROSE

A osteoporose é muito comum na terceira idade e afeta um número muito maior de mulheres do que homens. O que acontece nessa condição é a rarefação dos ossos: o cálcio dos ossos começa a ser absorvido pelo corpo, fazendo com que eles fiquem mais fracos.
A perda de massa óssea é normal no processo de envelhecimento humano. No entanto, ela pode ser evitada e retardada com algumas medidas:

Ter uma dieta correta de cálcio, controlada por um médico e nutricionista, a fim de dar o suporte adequado dessa substância ao nosso sangue e favorecer a formação óssea.
Fazer controle hormonal, acompanhado por um médico, pois alguns hormônios em excesso ou em falta podem prejudicar o osso e aumentar sua degeneração.
Manter bons níveis de vitamina D, que auxilia na formação óssea.
Praticar exercício físico regularmente, e preferencialmente com cargas compressivas. Esse tipo de exercício (como a caminhada, a corrida e a musculação) estimula a manutenção ou até o aumento da massa óssea.

Um dos maiores problemas da osteoporose é o aumento do risco de fraturas ao qual os idosos ficam sujeitos, devido ao alto índice de quedas e acidentes domésticos, e, por isso, é importante fazer adaptações na casa para que os riscos sejam diminuidos

RISCO DE QUEDAS

Os idosos são mais suscetíveis a quedas e isso é resultado da degeneração muscular, da perda de equilíbrio (devido à diminuição de sensibilidade) e da diminuição da agilidade. As quedas podem causar sérios danos, especialmente quando causam fraturas, que debilitam muito o idoso, aumentando a morbidade e mortalidade deles.

Portanto, é fundamental diminuir ao máximo o risco de quedas para melhorar a expectativa de vida do idoso. Para isso são importantes os cuidados domésticos e a prática de atividade física contínua, que estimule o treino de equilíbrio e que tenham deslocamento, agilidade e força, como vôlei e pilates, por exemplo.

Outra medida igualmente importante é a avaliação da pisada e da caminhada do idoso, para que seja diagnosticado algum eventual problema ou alteração ligada à perda de equilíbrio (que acontece com frequência) e, em seguida, possa ser feita uma palmilha sob medida. A palmilha irá corrigir alguns problemas de equilíbrio, além de eventuais dores que possam dificultar a prática de atividade física.

ARTRITE

A artrite é outra doença muito comum durante a terceira idade. O termo compreende um grupo vasto de patologias que causam a inflamação das articulações e suas causas são multifatoriais, como por exemplo:

Predisposição genética;
Obesidade (por causa da sobrecarga no sistema musculoesquelético);
Traumas repetitivos (causados, em alguns casos, por causa dos desalinhamentos dos joelhos);
Overuse (excesso de exercícios físicos durante a vida);
Distúrbios autoimunes (como a artrite reumatoide);
Excesso de ácido úrico no organismo (como na artrite gotosa).

O tratamento para a artrite varia de acordo com cada caso e deve ser iniciado, se possível, ainda nos primeiros estágios da doença para evitar a formação de deformações

ARTROSE

A artrose também é uma doença muito comum com o avançar da idade e causa a degeneração das articulações. Quanto mais sobrecarregadas, instáveis (fracas) e desalinhadas elas são, maiores são a chance de desenvolvimento da artrose.
Assim como a osteoporose, ela faz parte de um processo normal de degeneração do corpo. Seu tratamento deve ser iniciado o mais breve possível para retardar o avanço da doença, aliviar as dores que ela causa e melhorar a qualidade de vida do paciente.

A artrose pode afetar qualquer articulação do corpo, mas é muito mais comum no joelho, no quadril e na coluna, pois são as regiões que suportam maior parte da carga do corpo durante o dia a dia. É importante ficar atento com essa patologia, pois ela pode evoluir rapidamente e causar fortes dores e morbidade.

Para isso, é fundamental manter o peso sob controle (para não sobrecarregar as articulações) e manter-se ativo, praticando atividade física (que aumenta a quantidade de liquido dentro das articulações e a mantém musculatura saudável e forte, protegendo a articulação). É fundamental, também, corrigir os desalinhamentos das articulações, para que a carga seja distribuída de forma equilibrada.
Para saber se o idoso tem um alinhamento correto das articulações, é necessário realizar uma avaliação específica para diagnosticar e tratar o problema, caso haja algum. Uma das melhores maneiras de corrigir desalinhamentos e prevenir o desenvolvimento da artrose, é o uso de palmilhas personalizadas confeccionadas sob medida. Ela ajuda a reposicionar a estrutura óssea, compensando a fraqueza dos músculos e tendões.

DORES MUSCULARES

A dor muscular é um incômodo genérico que pode aparecer a qualquer momento, principalmente nas pernas, pés e costas. Ela acontece em qualquer faixa etária, no entanto os idosos tendem a ter um enfraquecimento muscular próprio da idade e esses músculos mais fracos são mais suscetíveis à dor.

Novamente, a melhor maneira de evitar e tratar essas dores é pela perda de peso e atividade física contínua. Isso faz com que os músculos fiquem mais ativos e fortes, sendo capazes de sustentar o corpo ao longo do dia.

DOR NOS PÉS, TORNOZELOS E JOELHOS

Apesar dos pés e tornozelos não serem tão acometidos pela artrose, eles também são vítimas do processo degenerativo pelo qual os idosos passam. Na terceira idade, o pé do idoso tende a perder sua estrutura e desabar. Ele passa a não suportar mais o peso e o alinhamento do nosso corpo de forma adequada. Com isso, todas as estruturas acima são acometidas (principalmente o tornozelo e o joelho).

Isso acontece porque os músculos e ligamentos do pé degeneram e não mantêm mais os ossos do pé estruturados como deveriam ser e ele tende a ficar cada vez mais “chato” (plano). E, assim, o pé começa a doer (pois perdeu sua estrutura e não tem mais proteção) e o tornozelo e o joelho também, porque estão desalinhados e recebem maior impacto dentro da articulação.


Nesses casos, a melhor maneira de controlar e resolver o problema é com uso de palmilhas ortopédicas sob medida. As palmilhas oferecem suporte ao pé (que está desestruturado) e assim, de maneira simples e rápida, promovem o alinhamento de todo o corpo, retirando a sobrecarga e a dor das articulações dos pés, tornozelos e joelhos.

Fonte: http://www.pessemdor.com.br/

terça-feira, 19 de abril de 2016

O que é Influenza A/H1N1 (gripe suína)?

É uma doença transmitida por um novo tipo de vírus da mesma família que transmite a gripe. A partir de agora você vai ouvir na televisão, rádio e ler nos jornais o nome Influenza A/H1N1 e não mais gripe suína.

Como é transmitida a Influenza A/H1N1?

É transmitida de pessoa para pessoa especialmente através de tosse ou espirro. Algumas pessoas podem se infectar entrando em contato com objetos contaminados. Não há registro de transmissão do novo subtipo da Influenza A/H1N1 por meio da ingestão de carne de porco ou produtos derivados.

O que é transmissão sustentada?

Significa que o vírus já circula livremente no Brasil, sendo transmitido de pessoa para pessoa, sem que uma delas tenha viajado para países infectados ou tenha convivido com indivíduos contaminados.

Quais são os sintomas da Influenza A/H1N1?

São sintomas semelhantes aos da gripe comum: febre alta e tosse, mas em alguns casos também podem aparecer: dor de cabeça e no corpo, garganta inflamada, falta de ar, cansaço, diarreia e vômitos.

A Influenza A/H1N1 pode apresentar complicações?

Como qualquer gripe pode evoluir para sinusite ou até para um quadro pulmonar.

Fonte: www.vestibulandoweb.com.br


Quais são os sinais de agravamento?

Aparecimento de falta de ar, dores no peito, tontura, confusão mental, fraqueza, desidratação (somente um profissional pode identificar). Crianças pequenas podem ter batimento de asa do nariz (dificuldade respiratória) e se recusar a ingerir líquidos.

Qualquer pessoa pode pegar a Influenza A/H1N1?

O mundo está em alerta porque hoje em dia muitas pessoas viajam para diversos países. Se você chegou de uma viagem internacional e nos últimos 10 dias da sua chegada surgirem sintomas como febre alta (maior do que 38°C), tosse, dor de cabeça, dor no corpo, garganta inflamada, procure um serviço de saúde e informe sobre sua viagem. O médico avaliará se você é um caso suspeito ou apenas um caso em que deve ser acompanhada a evolução dos sintomas.

Qual é o tempo de incubação?

3 a 7 dias é o tempo para aparecerem os sintomas depois da infecção. O contágio de outras pessoas aparece até 7 dias após o início da doença.

Se eu pegar a doença, tem tratamento?

Sim, existe remédio por via oral, indicado pela OMS que combate o vírus da Influenza A/H1N1. Outras medidas como repouso, ingestão de líquidos e boa alimentação podem auxiliar na recuperação da sua saúde. Ainda não temos uma vacina contra a Influenza A/H1N1. Os grandes institutos de pesquisa do mundo já estão trabalhando na produção de uma vacina. Os pesquisadores acreditam que será possível ter uma vacina para a Influenza A/H1N1 ainda em 2009.

Qual o critério para receber o medicamento?

O medicamento somente será dado, sob orientação médica, aos pacientes com agravamento do estado de saúde nas primeiras 48 horas desde o início dos sintomas. Também requerem avaliação do médico para indicação de tratamento o chamado grupo de risco, composto por idosos, menores de 2 anos, gestantes, pacientes imunodeprimidos ou com doenças crônicas.

ATENÇÃO: Quem deve fazer o exame para saber se pegou a gripe?

A confirmação por exame laboratorial será feita somente nos casos graves ou em amostras, no caso de surtos localizados. Não serão mais realizados exames em todas as pessoas com sintomas de gripe.

É preciso usar máscaras?

Não, o uso de máscaras é indicado somente para profissionais de saúde que estejam lidando com a Influenza A e outros tipos de virose.

O que eu devo fazer se tiver dúvida sobre ter contraído a Influenza A/H1N1?

Para proteger as pessoas próximas: Cubra sempre o nariz e a boca quando espirrar ou tossir - Lave as mãos com frequência com água e sabão porque você pode ter tocado uma superfície que contenha saliva de uma pessoa infectada e ao levar as mãos à boca ou olhos pode se infectar. - Sempre que possível evite aglomerações ou locais pouco arejados. - Mantenha uma boa alimentação e hábitos saudáveis.

ONDE ENCONTRAR AUXÍLIO

Quem apresentar os sintomas deve procurar o serviço de saúde mais próximo da sua casa (UBS, Centros de Saúde, etc.).

SITES PARA INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES MINISTÉRIO DA SAÚDE


Fonte : www.saocaetanodosul.sp.gov.br