sábado, 13 de fevereiro de 2016

Mulher infarta diferente do homem

Sintomas e como tratar o ataque cardíaco feminino

Mulheres são as principais vítimas de uma doença cardíaca fatal. Mas então por que tudo o que é aplicado pelos médicos, em termos de diagnóstico e tratamento, é derivado de pesquisas com homens? A American Heart Association, organização norte-americana para estudos de cardiologia, se fez essa pergunta e, finalmente, divulgou um relatório que detalha o ataque cardíaco feminino.

Infarto em mulheres é diferente

A American Heart Association é uma importante associação que traça muitas das diretrizes seguidas por médicos ao redor de todo o mundo. Recentemente ela veio a público, através da divulgação de um relatório, para falar sobre as características do infarto em mulheres. O motivo para isso, segundo a cardiologista Laxmi Mehta, responsável pelo documento, é muito simples: apesar de a doença cardiovascular ser a principal causa de morte entre mulheres – ainda mais que entre os homens – tudo o que é aplicado em termos de diagnóstico e tratamento é baseado em estudo feito com homens.
Apesar de um certo atraso na divulgação dessas informações, o relatório chama atenção para pontos importantes do tratamento da mulher. Por exemplo: mulheres têm mais chances de ter tipos “diferentes” de infarto e o acompanhamento de um psicólogo durante o tratamento pode fazer uma diferença e tanto.

Sintomas

Além da típica dor no peito, o relatório esclarece que mulheres podem ter outros sintomas, muitas vezes até desacompanhado do aperto no peito, são eles:

Palpitação;
Dor nas costas;
Dor nos ombros;
Dor na mandíbula e no maxilar;
Ansiedade;
Sudorese intensa;
Indigestão;
Fôlego curto;
Náusea;
Vômitos.

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Causas de infarto em mulheres

Alguns riscos são mais proeminentes entre as mulheres. Há evidências de que a diabetes tipo 2, a pressão arterial, o estresse emocional e a depressão influenciam no aparecimento e no curso da doença.

Tipos de infarto feminino

A maioria dos infartos femininos é causada por uma artéria coronária bloqueada, mas elas também podem ter, com maior frequência que os homens, outros tipos de infarto, causados pelo espasmo ou rompimento de um ou mais ramos das coronárias. Elas não procuram ajuda médica. Ainda de acordo com o relatório, as mulheres tendem a minimizar os sintomas de um infarto com mais frequência que os homens. Segundo os especialistas, elas costumam acreditar que o sintoma é temporário ou que não é urgente, preferem se consultar com um médico de família antes ou têm vergonha de que os sintomas não sejam sérios.

Consequências


As mulheres também têm mais chances de ter depressão em decorrência do infarto e não é raro que elas não terminem a reabilitação cardíaca (tratamento que leva alguns meses) em função das responsabilidades com trabalho, família e falta de suporte. Segundo Mehta, as mulheres dão muito apoio aos maridos doentes, estimulando a realização correta do tratamento, mas, infelizmente, elas não têm o mesmo cuidado quando se trata da própria saúde. Isso pode interferir na recuperação da doença cardíaca, mais favorável entre os homens. As mulheres também têm maiores chances de ter sangramento e reinternação após a cirurgia

Fonte: http://www.bolsademulher.com/

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